No caminho, o que houve, porém, talvez não tenha sido um desvio em contramão, mas sim coisas que pela vida se vai construindo e desconstruindo como se essa questão também fosse parte de um processo, entretanto processos partem em busca de uma realização ou ao menos uma idealização dessa e sendo assim não se cabe a processos pelo menos não numa ótica tão particular como é a minha. Isso quando se tenta ,mais uma vez, não levar o assunto para a forma tão desajeitada que tenho com as coisas. Uma forma até um tanto bem grosseira. Enfim, isso não vem ao caso embora seja fato.
Mas, tentando usar um pouco do resto das forças canalizadas no que tão massivamente tento reportar, o que diabos, era então, já que agora o momento só se cabe pensar sobre? Uma questão que, aparentemente, ecoa por dentro da minha interlocução. Se bem que, na verdade, ecoa porque o vácuo que trouxe vai bem mais além do que se pode sentir.
Bem La do fundo, era assim que parecia. Olhos iam tomando corpo como se só fossem olhos e nada mais e assim se faziam orifícios por onde se podia ver. Alguma coisa era e era alguma coisa que via, pelo menos, nisso estava certo já que no restante não se pode haver compreensão. Pode ser que não esteja parecendo claro. Eu sei. Porem, embora a intenção seja esclarecer ou até quem sabe me convencer de alguma coisa, o desenrolar das palavras se fazem confusas por elas mesmas. Não posso ter controle sobre isso. Não quando em nada disso posso ter controle.
Fracassadamente sempre se há a tentativa de impor respostas a perguntas que ainda não chegaram a ser pronunciadas. Fazer primeiro as perguntas e assim seguir uma seqüência? È bom quando se tem algo seguro para repousar os pés, mas não se pode dar pés a coisas flutuantes. Coisas que não aparecem assim quando se bem quer. Existe? Juro como tudo ou pelo menos quase tudo se leva a tentativa de se comprar uma existência ou pelo menos parte dela, pois já há um quase convencimento de que isso foi coisa que os olhos e os sentidos aprontaram a mente. Às vezes penso estar enganada, em outras necessito esta enganada e já nas demais vezes penso também em não estar enganada que, por um lado, é bem pior. Espero chegar ao final desse discurso pelo menos com um tantinho menos desse sentimento que me atormenta.
Sentimento que não tenho nome pronto para dar, mas que me embrulha o estomago mesmo assim. Vai se entender o que foi feito para sentir e não para se pensar? Mania besta da gente de querer resposta para tudo. Vou me sentir mais vivo depois disso? Se fosse, ao menos, de certa forma por ai, mas como posso garantir? Infelizmente sou uma pessoa imediatista, não tenho paciência para o depois. E agora? Essa é a questão. Vou me fazendo por ai.